Identidade Indígena e Paratextos em “Meu Querido Canibal” de Antônio Torres na Tradução de Dominique Stoenesco

07/07/2017 00:00

Monique Pinheiro dos Santos | 2017

O presente trabalho de conclusão de curso propõe uma análise do diálogo entre literatura e história a partir da representação do líder indígena Cunhambebe, apresentado por Antônio Torres no romance Meu querido canibal (2000), traduzido em língua francesa por Dominique Stoenesco em 2015, com o título de Mon cher cannibale. Para tanto, o estudo baseia-se nas teorias de Gérard Genette (2009), sobre paratextos, e de Yustes Frías (2007), sobre paratradução. A abordagem escolhida para realizar a análise da obra de Torres apoia-se na questão identitária, com base nas reflexões de Zilá Bernd (2003). Reflete-se sobre a figuração identitária indígena, através da figura de Cunhambebe, nessa narrativa ficcional. O trabalho organiza-se em quatro partes. A primeira consiste em uma introdução, na qual trazemos dados históricos e demográficos relativos ao povo indígena; na segunda parte, apresentamos as grandes linhas da obra de Antônio Torres; na terceira, analisamos trabalhos acadêmicos consagrados ao Meu querido canibal; e, finalmente, na quarta parte, apresentamos a análise dos paratextos da edição brasileira e de sua tradução francesa, bem como, da representação de Cunhambebe.

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