Le Statut des Langues en Alsace Pendant la Période de 1870 à 1945

22/04/2019 00:00

Lúcia Teodoro Viana | 2019

Este trabalho apresenta uma visão geral a respeito da situação das línguas faladas na Alsácia de 1870 até 1945. Neste período a França sofreu três guerras: a guerra Franco-prussiana, envolvendo a França e a Prússia (atual Alemanha); a Primeira Guerra Mundial, que teve início na mesma região e foi, em seguida, estendida para outros países e, finalmente, a Segunda Guerra Mundial, que envolveu várias nações de diferentes continentes. Todos estes eventos provocaram na Alsácia mudanças intermitentes de nacionalidade bem como mudança de língua. Após a Guerra Franco-Prussiana a região alsaciana foi anexada à Prússia e, por tal razão, a língua francesa foi proibida de ser falada bem como de ser escrita, sendo substituída pela língua alemã. Ao final da Primeira Guerra Mundial a França recuperou seu território ocupado e foram restabelecidas tanto a língua quanto a nacionalidade francesa. No início da Segunda Guerra Mundial a França é invadida mais uma vez e, novamente, a língua francesa é proibida. Esta situação perdurou até o final da guerra, em 1945. As guerras deixaram marcas na população alsaciana e também em obras literárias produzidas por escritores franceses, como Victor Hugo, Alphonse Daudet, Émile Zola, entre outros, que viveram na época da Guerra Franco-Prussiana. Mesmo durante as guerras o dialeto alsaciano foi mantido como meio de comunicação oral pelos alsacianos. Atualmente, o alsaciano ainda é falado e utilizado em livros e em nomes de ruas e de estações do tramay na Alsácia. No início do século XXI a Alemanha e a França estão unidas por uma estreita relação. Os dois países desempenham papéis-chave quando se trata de definir novas medidas no que diz respeito ao processo de integração europeia. A Alsácia possui projetos transfronteiriços para o bilinguismo (francês-alemão), uma riqueza cultural e igualmente um aspecto interessante da tolerância e do respeito mútuo.

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“Uma Tempestade”: Um Projeto de Tradução Literária Funcionalista da Peça de Aimé Césaire

01/01/2019 00:00

Franciele Rodrigues Guarienti | 2019

Este trabalho tem por objetivo propor um projeto de tradução para a peça teatral Une tempête (1969) do escritor martinicano Aimé Césaire por meio da abordagem funcionalista de Christiane Nord (2016); (2012); (1991). A autora propõe que o tradutor elabore de um projeto de tradução durante o processo para assim ter consciência de suas decisões tradutórias. Com base no projeto criado pela autora, esse trabalho pretende colocá-lo em prática por meio da tradução da peça de Césaire. Dentre as possibilidades de tradução e pensando a respeito dos elementos e esta suscita, busca-se pensar “para quem” e “por quê” se refere à tradução em questão, a relação do contexto e das teorias pós-coloniais com a teoria da tradução. Além disso, busco apresentar essa obra literária de Aimé Césaire que ainda inédita no Brasil.

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Tradução e Legendagem do Documentário “Le Procès Céline”: Uma Análise em Retrospecto

19/12/2018 00:00

Marília Mezzomo Rodrigues | 2018

Em 2014, o documentário Le Procès Céline (FRA. Dir.: Antoine de Meaux, 2011) foi traduzido e legendado do francês para o português, de forma amadora e informal, para exibição e posterior discussão em um grupo de estudos formado por alunos e professores universitários, pesquisadores e pessoas externas ao ambiente universitário com interesse nas relações entre história e literatura (NEHLIS). Mesmo sem embasamento teórico, apenas conhecimentos adquiridos na prática, a atividade se guiou pelo público alvo, não falante de francês. Esta legendagem foi escolhida como objeto de análise pela possibilidade de discutir e rever algumas escolhas intuitivas à luz de uma visão teórica mais ampla sobre a tradução, principalmente a partir das premissas da Teoria do Skopos, sistematizada por Christiane Nord, e também mais específica, em se tratando da tradução audiovisual (TAV), tendo em vista as proposições de Yves Gambier e Jorge Díaz-Cintas.

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Pesquisa Exploratória para a Elaboração de um Programa de Disciplina para Oferta de Curso Preparatório para o DELF B1 na UFSC

07/12/2018 00:00

Emanuelli Vieira de Oliveira | 2018

Este trabalho tem como objetivo uma análise exploratória do contexto atual de internacionalização da Universidade Federal de Santa Catarina, visando à oferta de um curso preparatório para o exame do DELF B1 na grade de horário dos Cursos Extracurriculares de Francês, oferecidos pelo Departamento de Língua e Literaturas Estrangeiras da Universidade. A idealização desta oferta ocorreu devido ao aumento da demanda de alunos de graduação da UFSC pela realização de exames de proficiência em língua francesa com o objetivo principal de postular candidatura em algum programa de mobilidade acadêmica conveniado para países francófonos, uma vez que para isso é necessária a apresentação de uma certificação de competência linguística. A fim de oferecer um curso que vise à necessidade dos alunos para alcançar o nível linguístico exigido, certificação do DELF B1, foram analisados os descritores do nível B1 de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas, assim como as metodologias avaliativas propostas pelo Quadro e pelo DELF, tornando possível a criação de um programa de disciplina que pode ser utilizado para o período do curso.

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Identidades, Tradução e Paratradução em “Nur Na Escuridão” de Salim Miguel

09/07/2018 00:00

Wesam Ashour | 2018

O presente Trabalho de Conclusão de Curso propõe uma reflexão sobre a tradução e a paratradução de Nur na Escuridão (1999), do escritor líbano-brasileiro Salim Miguel (1924- 2016), romance que aborda a história de uma família libanesa que migrou para o Brasil em 1927. Após um recapitulativo das ondas de migração do Líbano para o Brasil, apresento as grandes linhas da narrativa literária em questão. Na sequência analiso na tradução desse romance para o árabe, publicada no Líbano em 2013, a partir de quinze trechos do diário do protagonista, intercalados ao relato do narrador. Por fim, proponho a tradução em língua francesa desses quinze trechos.

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Contribuições para uma Análise Descritiva de Três Traduções Brasileiras da Obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec

01/01/2018 00:00

André Luís Leite Menezes | 2018

É sabido que a tradução desempenha um papel fundamental em diversas culturas, contribuindo também para a difusão de textos religiosos. Publicado em 1864, na França, O Evangelho segundo o espiritismo é uma das obras-base do espiritismo, doutrina codificada por Allan Kardec (1804- 1869), além de ser a obra kardequiana com o maior número de traduções no Brasil. Sabe-se que, no contexto brasileiro, o espiritismo pressupõe um processo de formação doutrinária, de controle pedagógico, que passa pelo livro e a escrita, uma vez que as principais referências de estudo da doutrina partem das obras de Kardec. Embora exista um número significativo de estudos voltados para as questões tradutórias de um considerável número de textos religiosos, não foram encontrados trabalhos que abordem a tradução de obras espíritas no Brasil. Desse modo, este Trabalho de Conclusão de Curso traz um breve estudo que busca analisar três traduções brasileiras de O Evangelho segundo o espiritismo, a saber, a de Guillon Ribeiro (1944), a de J. Herculano Pires (1998) e a de Evandro Noleto Bezerra (2008). Com base nos Estudos Descritivos da Tradução (Holmes, 1972; Even-Zohar, 1990; Toury, 1995; Lambert e Van Gorp, 2011), principalmente no que se refere ao conceito de normas, este trabalho se propõe a investigar, de forma preliminar, algumas questões paratextuais, observando se há aí ou não marcas da presença do tradutor, e, também, qual é o perfil do tradutor e o que se diz sobre as traduções. Como uma pequena amostra da análise linguística que pode ser desenvolvida, examina-se, de forma introdutória, a tradução de alguns nomes próprios nos textos das três traduções em estudo. O objetivo é tecer algumas reflexões e discutir questões pertinentes a partir dos resultados encontrados, bem como contribuir para o debate acerca da tradução de obras espíritas no Brasil.

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Influência Transliguística na Produção Oral em Francês como Terceira Língua (L3) por Falantes de Inglês como Segunda Língua (L2)

01/01/2018 00:00

Lucia Sá Freire Doria | 2018

Este artigo discute o fenômeno da influência translinguística no bilinguismo e no multilinguismo. A influência translinguística pode ser definida como a influência de uma ou mais línguas previamente adquiridas, na língua-alvo. Em outras palavras, ao adquirir uma terceira língua, os aprendizes podem sofrer a influência da primeira ou segunda língua na produção, compreensão e desenvolvimento da língua-alvo. Vários fatores estão envolvidos na influência translinguística. Esses fatores incluem a distância entre línguas, que é a percepção do aprendiz da proximidade entre as línguas; recência de uso, que é como uma língua recente foi usada pelo aluno; proficiência na língua nativa e na língua alvo, que se refere à como a proficiência de um aprendiz determina o tipo de transferência; tipologia ou psicotipologia, que é a percepção de semelhanças entre as línguas geradas na mente do aprendiz e, finalmente, o fator de status L2 que é descrito também como o efeito da língua estrangeira. O trabalho revisa a literatura teórica e empírica sobre influência translinguística, prestando particular atenção à um estudo de caso de estudantes universitários japoneses que têm inglês como L2 e são aprendizes de francês como L3. Concluí que a influência translinguística é um fenômeno muito complexo, pois envolve muitos aspectos sociais e psicológicos no processo de aquisição da segunda e terceira língua.

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Identidade Indígena e Paratextos em “Meu Querido Canibal” de Antônio Torres na Tradução de Dominique Stoenesco

07/07/2017 00:00

Monique Pinheiro dos Santos | 2017

O presente trabalho de conclusão de curso propõe uma análise do diálogo entre literatura e história a partir da representação do líder indígena Cunhambebe, apresentado por Antônio Torres no romance Meu querido canibal (2000), traduzido em língua francesa por Dominique Stoenesco em 2015, com o título de Mon cher cannibale. Para tanto, o estudo baseia-se nas teorias de Gérard Genette (2009), sobre paratextos, e de Yustes Frías (2007), sobre paratradução. A abordagem escolhida para realizar a análise da obra de Torres apoia-se na questão identitária, com base nas reflexões de Zilá Bernd (2003). Reflete-se sobre a figuração identitária indígena, através da figura de Cunhambebe, nessa narrativa ficcional. O trabalho organiza-se em quatro partes. A primeira consiste em uma introdução, na qual trazemos dados históricos e demográficos relativos ao povo indígena; na segunda parte, apresentamos as grandes linhas da obra de Antônio Torres; na terceira, analisamos trabalhos acadêmicos consagrados ao Meu querido canibal; e, finalmente, na quarta parte, apresentamos a análise dos paratextos da edição brasileira e de sua tradução francesa, bem como, da representação de Cunhambebe.

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Figurações Identitárias França-Brasil em “O Nobre Sequestrador” de Antônio Torres

21/12/2016 00:00

Marcia Cristina Valle Tarquinio | 2016

No presente Trabalho de Conclusão de Curso proponho uma análise do romance O nobre sequestrador (2003), de Antônio Torres, cujo protagonista é René Duguay-Trouin, corsário francês que sitia a cidade do Rio de Janeiro no século XVIII. Nessa narrativa ficcional, o personagem é apresentado como herói da história da França, mas também como mercenário, do ponto de vista da história do Brasil. Na primeira parte, interesso-me pelas grandes linhas da obra de Antônio Torres, de modo geral, e do romance O nobre sequestrador, de modo específico, bem como pelo contexto histórico dos corsários. Na segunda parte, analiso elementos paratextuais (Genette, 2009; Yuste Frías, 2015) do romance de Torres e de sua tradução francesa Le Corsaire de Rio (2016), feita por Dominique Stoenesco. A seguir, analiso figurações identitárias de certos grupos (franceses, portugueses indígenas) e a representação identitária do protagonista em sua dupla perspectiva de herói e vilão.

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La Littérature comme Outil d’Affirmation de l’Indentité Amérindienne Renversements de Perspectives dans “Le Racisme est Nouveau en Amérique” de Georges Sioui (2002)

21/12/2016 00:00

Jean-François Mathieu Brunelière | 2016

Que ce soit dans les médias ou dans les manuels d’histoire, la question de la (re)présentation des Amérindiens dans le discours des sociétés américaines reste aujourd’hui un sujet sensible. Les auteurs amérindiens récemment apparus sur la scène littéraire imposent un renouvellement des perspectives sur leurs peuples. C’est le cas de Georges Sioui qui, dans un texte intitulé « Le racisme est nouveau en Amérique » (2002), propose une discussion sur la question du racisme à partir d’une relecture des premiers échanges entre les peuples amérindiens et l’expédition de Jacques Cartier en 1535, sur un mode mêlant littérature et philosophie. Ce travail a pour objectif, après une discussion relative à l’évolution de la représentation des Amérindiens québécois et brésiliens entre le XVIe siècle et nos jours, d’analyser en quoi la perspective utilisée par Sioui renouvelle la perception des premiers contacts au Québec, notamment en termes de possibilité d’entendre la voix des Amérindiens et en particulier si on la compare aux écrits de Jacques Cartier. Et puisque le texte de Sioui s’inscrit dans une démarche beaucoup plus large de changement de paradigme, à partir de la présentation de la vision amérindienne de l’Amérique aux autres peuples, il nous conduira nécessairement à nous interroger sur le potentiel de la littérature dans le cadre de la construction des identités historiques des peuples. S’agissant du traitement de faits historiques, nous proposons enfin une mise en perspective des spécificité respectives de la littérature, de l’historiographie et du film historique.

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